terça-feira, 29 de novembro de 2016

Viagens de final de ano

2155011050_f4a8dc3877
Reveillon em Copacabana. Foto Schinke,Flickr
Só para relembrar, até agora  opções de destinos, para esse final de ano, de praias, no interior e para fora do Brasil.
Agora, é de consenso geral que para quem quer passar o final de ano em clima de festa, com muitos fogos, shows, o reveillon nas cidades brasileiras é o que há!
Seja no Rio de Janeiro, com todo espetáculo da queima de fogos em Copacabana, seja em São Paulo, com a festança na Paulista, dá para se divertir sem gastar quantias absurdas. Por exemplo, em São Paulo, a dica é ficar em hotéis “low costs” da cidade, como Tryp e Confort, nas regiões do Jardins e Paulista, escolhendo entre a “muvuca” gratuita da rua, ou algo mais estiloso nos vários restaurantes e bares da região.
89952125_139d0c1379
Orla de Atalaia ao amanhecer. Foto Herbert Kajiura, Flickr
Para quem quem escolher entra as outras grandes cidades, que tal optar por uma das capitais do Nordeste, super agradavéis, e ainda pouco exploradas (ou seja, baratas?) como Aracajú e João Pessoa? Na primeira, dá para aproveitar a praia sem ter que sair da cidade, já que ela possui um orla linda (com extensa faixa de areia), acompanhada de um super calçadão agradável. A festa de final de ano da cidade, promete shows de Maria Rita e Alexandre Pires na orla de Atalaia. Em João Pessoa, o mar em tons verdes, é a pedida para pular no mar, dentro ou nos arredores da cidade.
Em Aracajú, dá para ficar, por exemplo, no hotel Best Western (R$ 260,00-diária em quarto duplo) ou no Atalaia Apart (R$ 210,00-diária em quarto duplo), ambos localizados na praia urbana mais legal da cidade: Atalaia.
319097450_95dcd61467
Mar esverdeado de João Pessoa.Foto regarte,Flickr
Em João Pessoa, dá para ficar, por exemplo, no Hotel Littoral (R$ 250,00 em quarto duplo), ou no Ambassador Flat (R$ 200,00-diária em quarto duplo), o primeiro localizado na praia de Tambaú e o segundo na praia do Cabo Branco.
                                                                                                 fonte=http://www.melhoresdestinos.com.br/

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Morro de São Paulo

Morro de São Paulo
Primeira vista de Morro de São Paulo de quem chega de catamarã.
Morro de São Paulo é um lugar surpreendente. Essa ilha, a mais ou menos 2h (de barco ou 30 minutos de avião) de Salvador, consegue ser diferente e ao mesmo tempo parecida com a sua vizinha soteropolitana.
Lá é o lugar para fugir da urbanidade de Salvador, vendo praias 1000 vezes mais bonitas, só que sem fugir do charme e da badalação da capital. É o lugar perfeito para ir a praia, descansar, agitar e fazer um ótimo bate-volta de Salvador.
Pela quantidade de turistas que já descobriram isso (brasileiros, mas muitos estrangeiros – argentinos, italianos) a infra-estrutura de Morro ainda precisa de alguns ajustes.
Chegar lá não é um problema. A viagem de catamarã dura em media 2h/2h30 dependendo das condições do mar e do barco (bem longe da 1h30 hora que todo mundo fala). Se você sofre de enjôo, já vá preparado com remédios, porque a viagem é sofrida. Existe também a opção de ir de teco-teco (pelas empresas Addey e Aerostar), só que pela bagatela de pelos menos R$ 250, no meu caso, ficou fora de cogitação.
Catamarã Morro de São Paulo
O outro catamarã ultrapassando a gente….
Para quem vai de Catamarã (forma mais comum de se chegar lá), no porto de Salvador, ao lado do Mercado Modelo, há diversas empresas que oferecem o serviço de transporte marítmo. Compra fácil e direta na bilheteria, um dia antes da viagem(para grantir lugar no barco no dia seguinte).
O preço é padrão para todas (R$ 75,00 o trecho) e os horários são diversos ao longo do dia. Na ida fomos com a empresa IlhaBela, no horário das 8h30. Um barco relativamente grande, bom serviço (embarque meio confuso, mas nada como dar um perguntada aqui e ali), mas ao ver em alto mar, o barco da BioTur nos ultrapassando, sendo que esse tinha saído 30 minutos depois de nós, me fez pensar que realmente existem diferenças entre as empresas. Obs: Na volta para Salvador, fomos com a BioTur, e alem de ser um barco maior e mais confortável, a viagem realmente foi mais rápida! Fica a dica!
Pier Morro de São Paulo
Pier lotadoooo! Atenção capitania! rs
Uma tempestade em alto mar e 3h depois, chegou a hora de aportar em Morro. O píer, super pequeno para aquela grande quantidade de turistas é uma das coisas que precisa melhorar. Ficamos esperando pelo menos uma meia hora dentro do barco até uma “vaga” ser liberada no porto (existem só 4). Por isso, prepara-se para atrasos, principalmente na alta temporada.
Chegando lá você tem que pagar uma taxa de R$ 10,00 para poder entrar na ilha (guarde o papel, porque qualquer passeio de barco ou bate-volta de Morro, a partir do píer, você não tenha que pagar a taxa novamente) e prepare-se para pagar mais R$ 10,00 para um dos “taxistas” levar a sua mala até a sua pousada.
Morro de São Paulo
Prepare-se para a ladeira de boas vindas de Morro, logo depois do portal lá no fundo.
Mas quando eu digo taxista, não imagine um carro (porque aliás, em Morro, não circulam carros), mas sim um homem com um carrinho de pedreiro! Esse é o táxi de Morro!
Como logo na entrada da ilha você se depara com uma ladeira super inclinada e não há rua asfaltada por lá (só poucos trechos e um pedaço da 2ª praia), se você tiver com muita bagagem, ou mala de rodinha, pegue um táxi (suas costas e sua mala agradecem!).
Se eu fosse você, indo para Morro levaria apenas uma mochila, que você possa levar sem problemas. É melhor, mais fácil, prático e econômico (sem táxi), não importa onde você se hospedar! Mas esse assunto eu deixo para o próximo post!


 Vista de Morro de São Paulo                                                            

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Roteiros de carro pelo Brasil, última parada – Bahia!


Pelourinho em Salvador

Viajar pela Bahia de carro é uma das viagens mais bonitas que se pode fazer pelo Brasil. Boa parte das rodovias estão em bom estado e atrações é que não faltam.
O litoral é a parte mais conhecida, porém é possível desbravar também o interior do Estado, conhecendo um pouco mais essa parte do Nordeste.
O ponto de partida dessa viagem é a linda e incansável capital Salvador! Coisas para fazer, ver, se divertir e conhecer é que não faltam! Num roteiro básico não deixe de ir para o pelourinho e a cidade baixa, através do Elevador Lacerda. Uma parada no Mercado Modelo é obrigatória para trazer aquelas lembranças para toda família!
Mapa Rodovia Via Bahia
Mapa da Via Bahia, saindo de Salvador, em direção a Feira de Santana
Agora deixe tudo certo com o carro e vamos rumar para o interior, no recôncavo baiano, através da rodovia Via Bahia. A primeira parada, é a cidade de Santo Amaro, conhecida pelo seus filhos ilustres: Caetano Veloso e Maria Betânia! Cidade histórica, foi fundada em 1557 e possui construções lindas como a Igreja de Nossa Senhora da Purificação. É claro que uma passada em frente a casa dos cantores também vai fazer parte da sua visita e tietagem!
Micareta Feira de Santana
Micareta de Feira de Santana. Foto: ACM, Prefeitura de Feira de Santana
Indo um pouco mais para o interior, chegamos em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. Passando por lá, principalmente depois da Páscoa, você irá se deparar com uma das maiores micaretas do Brasil! Além disso, outras festas típicas como o Bumba meu Boi em Julho, animam ainda mais a cidade do recôncavo baiano!
A Via Bahia possui também o sistema Sem Parar nos pedágios e é uma opção legal para quem quer viajar de carro sem ter que ficar andando moedas, dinheiro trocado, nem filas nos pedágios!
                                                                              fonte=http://www.melhoresdestinos.com.br/

terça-feira, 17 de maio de 2016

Festival de Parintins

Boi GarantidoBoi Garantido durante o Festival de Parintins
 o Festival de Parintins é muito diferente de um carnaval, quando se fala de programação e preços as duas festas de aproximam muito. Como acontece com os carnavais de Salvador e Rio de Janeiro, planejamento é a palavra principal para quem quiser assistir ao espetáculo em Parintins, sem falir.
Para quem mora nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a proximidade com Manaus facilita e deixa a viagem menos pesada (diga-se cara). Já quem mora nas regiões Sul e Sudeste precisa levar em consideração que além dos gastos com o Festival em si será preciso levar em conta o grande deslocamento até Manaus, sendo o melhor negócio ficar de olho em promoções de passagens ou usar milhas para viajar e assistir ao festival. Dito isso, vamos os detalhes práticos para você programar uma viagem e assistir de perto ao Festival de Parintins, no Amazonas. Vambora!

-> Localização e como chegar em Parintins

Parintins está localizada a cerca de 370 km de Manaus, num conjunto de ilhas chamado de Tupinambara, próximo a fronteira com o Pará.
Voo Manaus Parintins
Voo Manaus – Parintins dura cerca de 1h. Fonte: Google Maps
O modo de chegar ao município é por barco ou avião. Há voos regulares que saem de Manaus (AM) e Santarém (PA) com duração de mais ou menos 1 hora. Durante o Festival a quantidade de voos entre as cidades aumenta mas devido ao tamanho reduzidíssimo do aeroporto e dada a demanda de pessoas durante o festival, considere grandes atrasos (de 1h a até 3h) quando programar a viagem. As companhias aéreas que fazem o trajeto hoje em dia são a GOL e a Azul.
Aeroporto de Partintins
Pequeno, lotado mas funciona! Aeroporto de Parintins durante o Festival. Foto: GC/Blog Vambora!
De barco o trajeto é mais uma aventura, podendo durar de 8 a até 24 horas dependendo do tipo de embarcação e trecho escolhido. Por exemplo: o trajeto de Manaus a Parintins, que desce o rio, é mais rápido; já a volta (contra a correnteza) é mais demorado. A grande vantagem da viagem de barco, além da experiência antropológica, é que eles funcionam também como hotéis, pois ficam ancorados na cidade durante o festival. A notícia ruim é que a maioria dos leitos são redes, mas dá também para tentar reservar uma cabine dentro do barco. Para mais opções de hospedagem.

-> Datas do Festival de Parintins

Componente do Boi Caprichoso
Componente do Boi Caprichoso, durante apresentação no Festival de Parintins. Foto: GC/Blog Vambora!
Até pouco tempo atrás o Festival de Parintins ocorria sempre nos dias 28, 29 e 30 de Junho. Hoje em dia a data é um pouco móvel pois leva em consideração o último final de semana de Junho, ou seja, a festa acontece sempre numa sexta, sábado e domingo. Como exemplo, em 2013 o Festival aconteceu exatamente nos dias 28, 29 e 30/06 mas em 2016 vai acontecer nos dias 24, 25 e 26/06.

-> Melhor ir por conta própria ou com um pacote de viagem?

Quem quer ir por conta própria precisa levar ainda mais a sério a questão do planejamento que eu comentei no início do post. Se normalmente 6 meses antes da data da festa os pacotes de viagem já começam a ser vendidos, quem quer ir por conta própria precisa aumentar ainda mais essa antecedência, principalmente em relação a hospedagem.
Como a cidade é super pequena, o Festival equivale ao carnaval, ano novo e festa junina todos juntos, fazendo os preços subirem de maneira estratosférica para quem vai sozinho. A maioria das agências já fecha pousadas inteiras dificultando ainda mais a vida do viajante. A opção é procurar por hospedagens mais alternativas, indo das pousadas mais simples, passando por aluguéis de quartos em casas de moradores e a própria hospedagem nos barcos atracados no rio. Veja mais dicas no tópico abaixo “Onde se hospedar em Parintins”.
Barco Parintins
Um dos barcos que faz o trajeto até Parintins e acaba servindo de hospedagem para muitos viajantes. Foto: Mestro Chi, Flickr
Outro problema para quem vai por conta própria é o preço das passagens aéreas. Mesmo sendo cidades relativamente próximas, o valor de uma passagem de avião Manaus – Parintins pode chegar acima dos R$ 1000,00, enquanto que num pacote, as agências conseguem o mesmo trecho por 1/3 do preço.
Para quem quer evitar se programar muitooo antes e sofrer para achar passagens razoáveis e pousadas, a melhor opção mesmo é comprar algum pacote das agências locais que incluem, na maioria das vezes, os 3 dias de festival, com passagens, pousada e às vezes ingressos (esses podem ser obtidos a parte também nas próprias agências). Na hora de programar a viagem vale a pena planejar ficar alguns dias antes e depois em Manaus
A agência mais famosa e recomendada (inclusive pelo secretaria de turismo do Amazonas) é a Tucunaré Turismo e mesmo assim, vale entrar em contato com eles com bastante antecedência (diga-se já em Janeiro/Fevereiro) para garantir o pacote com melhor custo x benefício e não a última vaga na pousada que sobrar, etc. Outras agências conhecidas também são a Viverde e Turispar.

-> Onde se hospedar em Parintins

Dê uma procura no Google em “Pousadas em Parintins” ou “Hospedagem em Parintins” para ver o que aparece….De bom, com muitas imagens e informações? Praticamente nada. Quando tentei ir pela primeira vez para Parintins, em 2011, essa foi uma das minhas principais dúvidas: a cidade tem pouquíssimas pousadas e hotéis listados na internet e em guias impressos. Nem em sites de resenhas como Tripadvisor você consegue boas informações. Sem sites, a opção é fazer como antigamente, ou seja, seguir a intuição e dicas de quem por acaso já foi para lá…
Pousada Sonho Dourado em Parintins

Mesmo dessa vez, ao saber qual pousada iríamos ficar (no caso a Pousada Sonho Dourado – Rua Rio Branco, 234 – Centro Fone: (92) 3533-1342, sem site) sofri novamente para encontrar informações para saber pelo menos a cara do lugar. No fim, que bom que deu tudo certo e a pousada superou as expectativas: tudo simples mas limpo, com quartos grandes, camas confortáveis, ar condicionado funcionando bem (essencial para o calorão dessa época- veja mais em “Clima“, no tópico abaixo), banheiro reformado e um café da manhã com tapioca feita na hora. Não poderia querer mais.
O hotel mais famoso e caro da cidade é o Amazon River, praticamente a única hospedagem com informações mais completas de Parintins. É bom, mas paga-se por isso. Se você ficou hospedado em outra pousada em Parintins, aproveite para deixar seu relato nos comentários e ajudar outros viajantes que querem viajar para lá.

-> Clima e que roupas levar

O Amazonas em geral possui um clima próprio, diferente do que normalmente a gente conhece. Mesmo o Festival acontecendo bem no inverno, no final de Junho, essa época é como os amazonenses conhecem como verão!
Explico: essencialmente o clima da região é divido na época de chuva e da seca. A época mais seca vai de Junho a Outubro e a época chuvosa de Novembro a Maio. O calorão é quase constante o ano todo, variando de 22ºC a 35ºC, mas de Abril a Agosto fica um pouco mais agradável (o que não quer dizer muito menos abafado ou frio).
Gráfico de clima Manaus
Gráfico do clima em Manaus semelhante ao de Parintins: colunas em azul indicam a chuva, linha em vermelho temperaturas médias. Fonte: http://pt.climate-data.org/
Quando fui esse ano, caiu uma chuvinha durante a apresentação dos bois, mas nada absurdo e no caso, acabou sendo agradável e não atrapalhou em nada a festa do ponto de vista dos espectadores.
A dica é então levar roupas leves, de verão mesmo, mas não esquecer de ter sempre a mão uma capa de chuva, levando inclusive ao Bumbódromo (que praticamente não tem área coberta). Outra dica é ir para o festival com sapatos bem confortáveis já que todos os dias são 6h de festa, então os pés tendem a sofrer. Outra coisa é que no caso de Parintins, é preciso estar atento a cor da sua roupa no dia da festa. Para saber mais detalhes, veja o item “Dicas do que fazer e o que não fazer durante o Festival de Parintins”.

-> Culinária local: o que comer e beber

Por ser uma ilha, a culinária local é baseada nos peixes de rio, especialmente os da região como pirarucu, tambaqui, tucunaré, pacu, curitamã e jaraqui, servidos em moquecas, postas, fritos, bolinhos e entre outras variações. Outro prato típico de Parintins é o Tacacá (caldo mandioca brava, camarão, folha de jambu) que dizem ser um dos melhores de todo o Amazonas.
Skin‹ão do Bumb—dromo
Skinão do Bumbódromo: o point do Festival de Parintins, antes e depois da festa. Foto: GC/Blog Vambora!
Praticamente em frente ao Bumbódromo fica o “Skinão do Bumbódromo”, o point de Parintins, antes, durante a após a festa. O lugar fica cheio de gente que quer tomar “umas” antes de entrar para festival ou mesmo para aqueles que não conseguiram ingressos mas querem ficar por perto para pelo menos escutar as toadas.

-> Sobre as apresentações no Bumbódrodmo e detalhes do Festival de Parintins

Boi Caprichoso

Antes das informações sobre a festa, uma pequena legenda importante para você conseguir entender melhor o Festival de Parintins em todos os detalhes:
Boi Caprichoso: é o boi cujo símbolo é a estrela, representado pela cor azul. É o boi mais ligado as elites de Parintins.
Boi Garantido: é o boi cujo símbolo é o coração, representado pela cor vermelha. É o boi mais popular, chamado muitas vezes de “Boi do Povão
Bumbódromo: Espécie de estádio/arena/teatro onde os dois bois (Caprichoso e Garantido) se apresentam durante o festival.
Curral: É o barracão onde são feitos os ensaios e criadas as alegorias da festa. Em Parintins, o curral do Boi Caprichoso e Garantido ficam em lados opostos da cidade.
Toada: São as músicas cantadas durante as apresentações. São diversas, variando de mais novas feitas especialmente para aquele ano ou mais antigas e tradicionais de cada boi.
A história do festival de Parintins é que o boi, trazido pelos migrantes do Maranhão, se infiltrou de tal forma na cultura do Amazonas, que ganhou uma festa dedicada só a ele. A junção da cultura indígena com a nordestina, tem no animal, um símbolo de força e união. A lenda, que é a base de toda festa, diz que o boi morto foi ressuscitado por um médico/pajé e por aqui começa a narrativa das apresentações.
Apresenta‹ção Boi Garantido

São 3 dias de festival, com cada boi tendo ao máximo 3h por dia para se apresentar. São 22 quesitos julgados pelos jurados que incluem apresentador, toadas, figuras típicas tradicionais, lenda amazônica, galera/torcida, coreografia, etc.
No Bumbódromo, na parte das arquibancadas onde ficam torcidas de cada boi, a entrada é gratuita, porém formam-se filas desde as primeiras horas do dia para conseguir um lugar. Para o turista vale mesmo comprar um ingresso, vendido pelas agências de viagem locais, como já citei acima.
Bumbódromo e ingresso Festival de Parintins
Ingresso e Bumbódromo colorido com as cores do festival: azul x vermelho. Fotos: GC/Blog Vambora!
Além dos sites oficiais dos bois Garantido e Caprichoso  outro bom site para ver como referencia da festa é o site www.parintins.com que dá notícias o ano todo sobre o festival, além de contar curiosidades e um pouco da mais da história da festa.

-> Dicas do que fazer e o que não fazer durante o Festival de Parintins

– Não se pode vestir uma roupa azul e ficar na torcida do Garantido ou vestir uma roupa vermelha e ficar na torcida do Caprichoso.
Torcida do Boi Garantido
Torcida toda vermelha do Boi Garantido. Foto: GC/Blog Vambora!
– Não sabe para quem torcer? Use roupas de cores neutras, como branco, verde, amarelo…. Se vestir azul ou vermelho tem que saber encarar as consequências.
– O Bumbódromo praticamente não possui zonas neutras (apenas alguns camarotes na parte superior) então tente se comportar: se estiver na área do Boi Garantido, controle a empolgação ao assistir a apresentação do Boi Caprichoso e vice versa. Qualquer exclamação ou dancinha pode levar a uma bela bronca e perca de pontos.
Torcida do Boi Caprichoso
Torcida azul do Boi Caprichoso. Foto: GC/Blog Vambora!
– A melhor forma de se locomover até o Bumbódromo é ir de bicitáxi, tipo um riquixá, ou bicicleta, com dois banquinhos e uma cobertura. Você vê por todo lado durante o festival.

-> E se não der para viajar durante o festival, vale a pena ir em outras épocas do ano para Parintins?

A grande graça de Parintins é o seu Festival. Não que não seja interessante conhecer a cidade numa outra época (dá para visitar e ver ensaios e apresentações dos dois Bois nos Currais, durante quase todo o ano) mas honestamente? Os três dias de festa em Junho são incomparáveis então entre escolher ir nessa época ou em outra, não há muita dúvida do que é melhor e mais divertido.
Se você não consegue ir de jeito nenhum na época do festival mas está curioso com Parintins, então viaje para a cidade lembrando que é super pequena e bem tranquila no resto do ano. Além dos currais (ou barracões) dos bois Garantido e Caprichoso é interessante visitar o Mercado Central, que vende produtos locais e artesanato, os Lagos do Anica, Parananema e Macurany (locais de preservação de animais e plantas, além da prática de pescaria) e a Serra de Parintins, uma parte elevada da ilha de grande beleza natural e variedade de fauna e flora. Além do mais, viajar para o Amazonas vai ser sempre uma baita viagem!
Por do Sol em Parintins
Por do sol em Parintins.                                        fonte=http://www.melhoresdestinos.com.br/